Após criar todo o ecossistema do
Coração de Fogo, o
Deus do Fogo empreendeu na criação das entidades para compor o seu exército, bem como dos construtores para erguer a sua fortaleza, a
Torre de Fogo. Neste processo, utilizou até mesmo os corpos dos aventureiros, que invadiam o local em busca de tesouros.
Flamo, por sua vez, ficou responsável por liderar as criaturas do
Deus do Fogo. Contudo, temendo futuros desentendimentos com o seu ex-advsersário, o
Deus do Fogo decidiu criar um ser ainda mais poderoso do que
Flamo, que pudesse personificar a sua vontade e motivação para proteger o território. Assim, imbuído desses sentimentos, o
Deus do Fogo utilizou sua magia para dar vida à
Dama Flamejante, uma formidável guerreira, equipada com uma armadura negra e exibindo longas asas flamejantes, com lava correndo em suas veias.
Antes de se dissipar nas profundezas da lava escaldante, o Deus do Fogo deixou como legado duas joias poderosas, criadas a partir da sua própria alma e coração: a Alma de Fogo e o Coração de Fogo, nomeando-as em homenagem à terra que ele tanto estimou. Ele incumbiu à Dama Flamejante a responsabilidade de administrar todo o seu território e de proteger a sua alma e o coração. Desde então, a Dama Flamejante dedicou-se inteiramente a cumprir sua missão. Mas, com o passar dos anos, a energia acumulada na Alma de Fogo tornou-se tão intensa, que acabou explodindo, despedaçando-a em vários fragmentos, que se dispersaram pelo continente e condensaram-se em inúmeros vulcões. Após o incidente, a Dama Flamejante entrou em um sono profundo, enquanto continuava guardando o Coração de Fogo. Recentemente, quando os fragmentos da Alma de Fogo começaram a ser coletados pelos pristonianos, a Dama Flamejante despertou, ao sentir a sua energia se concentrando novamente.
Calma e calculista, ela não demonstra nenhuma emoção e não faz julgamentos morais. Mantém-se focada apenas na missão que lhe foi designada no passado e está disposta a cumpri-la a qualquer custo, enquanto aguarda o retorno do seu criador.